Já ouviu falar do grupo Alibaba?

Por dia, a empresa despacha mais de 12 milhões de pacotes mundo afora.

Se você ainda não ouviu falar do Aliexpress, talvez seja a hora de rever seus conceitos. Embora atrás da gigante Amazon, o sítio chinês é o segundo maior e-commerce do mundo. Em período pandêmico, viu a procura aumentar, dando à holding um crescimento inimaginável em tempos de crise econômica.

O Aliexpress é uma das empresas do grupo Alibaba. Fundada em 1999 por Jack Ma, na cidade de Hangzhou, na China, o Alibaba Group é uma plataforma business to bussiness (B2B). Foi criada para facilitar a atuação de pequenas empresas na internet, a empresa oferece infraestrutura para o comércio online. Antes do coronavírus paralisar o mundo, tinha mais de um bilhão de usuários ativos em todo o globo.

Além do popular Aliexpress, o grupo controla empresas como a Taobao, focada em atacado e varejo para pessoas físicas e empresas chinesas; e a Tmall, com os mesmos princípios das outras duas, porém voltada ao mercado de luxo, aquele que nunca sabe o que é crise.

Liderada hoje pelo CEO, Daniel Zhang, tem mais de 50 mil funcionários e insere a prática do tai chi chuan entre eles diariamente. Uma deferência que remete à origem humilde do fundador, Jack Ma. Por dia, a empresa despacha mais de 12 milhões de pacotes mundo afora.

Se a gigante estadunidense lidera com folga o mercado mundial de e-commerce, a concorrente chinesa cresce em progressão quase geométrica. Hoje, estima-se que a Amazon tenha valor de mercado de US$ 427 bilhões. A Alibaba está cotada em US$ 265 bilhões.

 

Alibaba cresce 35% no segundo trimestre de 2021

 

Embora surpreendente para uma economia recessiva como a brasileira, os 35% de incremento na receita ficaram abaixo da expectativa da direção do Grupo Alibaba. Eles ficaram “decepcionados” porque, no primeiro trimestre, o incremento fora de quase 70%. O lucro líquido foi de US$ 833 milhões, uma queda de 81% comparado com igual período de 2020.

Atuando no Brasil desde 2014, o fundador do grupo já explicitou a vontade de investir no comércio eletrônico tupiniquim, incrementando a logística operacional e a capacitação de empresas locais.

O diretor da W.Brazil Trade, Ricardo Kono, vê essa iniciativa com muito otimismo. “É uma oportunidade ímpar de participar de uma das principais plataformas de e-commerce do mundo”, destaca.

Para os empresários que desejam disponibilizar os produtos no Aliexpress, a W.Brazil Trader oferece consultoria específica e customizada. “Podemos fazer um estudo do negócio do cliente, examinar todas as regras definidas para estar na plataforma e dar subsídios para uma análise minuciosa de custo benefício”, explica Kono.

Vencidas as etapas burocráticas e uma vez aceita no Aliexpress, por exemplo, é uma “virada de chave” significativa para os negócios. “Imagine uma empresa aqui do Paraná poder despachar produtos para o mundo inteiro numa parceira como esta”, questiona, animado, Kono. “Com todos os detalhes tarifários, logísticos e operacionais planilhados, o empresário terá segurança para crescer muito nos próximos anos”, finaliza.